Se você é uma daquelas mulheres que adoram ler o resultado de um exame e se apavora com as palavras médicas, muita calma! A primeira dica é não abrir o resultado para não ficar estressada, afinal, um médico estuda muitos anos para poder investigar uma doença de forma efetiva.

A segunda dica é que, nem tudo o que parece ser tão horroroso, realmente o é. Apesar de assustador, o fibroma é um tumor benigno que pode crescer em qualquer lugar onde haja tecido conjuntivo. Muito comum no útero, onde recebe também a denominação de fibromioma, cresce nas paredes musculares desse órgão, no seu interior ou projetando-se para fora. Ou seja, um fibroma uterino, nada mais é do que um mioma uterino.

A incidência de fibromas é maior em mulheres que nunca tiveram filhos, principalmente entre 35 e 40 anos, mas podem surgir em qualquer momento da vida reprodutiva. Eles também podem surgir acompanhados de sintomas ou serem descobertos apenas num procedimento de rotina, sem apresentar qualquer sinal de dor ou anormalidade no ciclo menstrual. Ele nasce e morre benigno e quase nunca se transforma em um câncer.

As causas de um mioma ainda não são totalmente conhecidas, mas entre os principais desencadeadores estão os fatores hereditários e o aumento do hormônio estrógeno (hiperestrogenismo) e tendem a diminuir ou até mesmo desaparecer com a chegada da menopausa. Estima-se que metade das mulheres no mundo, entre 30 e 50 anos tenham pelo menos um mioma.
Os tratamentos são proporcionais ao tamanho, tipos e sintomas de cada mioma, em que podem ser administrados anti-inflamatórios não hormonais, antifibrinolíticos, anticoncepcionais hormonais combinados e progestagênios. A intervenção cirúrgica também pode ser uma opção, de acordo com a gravidade.

Quebrando todos os mitos com relação ao mioma, que é um tumor benigno, as mulheres com fibromioma, tratadas e acompanhadas por um médico (a) ginecologista tem todas as condições de engravidar.

Fonte: http://www.sogesp.com.br