O câncer de mama masculino é um tipo raro de câncer, ocorrendo em aproximadamente 1 homem para cada 100 mulheres. Uma das principais diferenças entre os sexos é a faixa etária de ocorrência: nos homens, a doença geralmente se manifesta em idades mais avançadas. Embora represente apenas 1% dos casos de câncer de mama, é crucial estar ciente dos fatores de risco associados.
Fatores de Risco:
Os principais fatores de risco incluem obesidade e disfunções hepáticas, que podem elevar os níveis de estrogênio e androgênio no organismo.
Diagnóstico:
O diagnóstico é similar ao das mulheres. Quando há suspeita de lesão maligna na mama masculina, são solicitados exames como mamografia, ultrassonografia e biópsia.
Principais Sintomas:
Nódulo: Caroço endurecido na mama ou na axila, sendo o sintoma mais comum.
Alteração no mamilo: Secreção, retratação ou inversão do mamilo.
Vermelhidão ou descamação da pele da mama: Pode indicar inflamação ou infecção.
Aumento do tamanho da mama: Um dos lados pode ficar maior que o outro.
Dor na mama: Embora menos comum, a dor pode ocorrer.
Tratamento: Na maioria dos casos, o tratamento segue as mesmas diretrizes do câncer de mama feminino. A principal diferença é que, devido à menor quantidade de tecido mamário nos homens, a mastectomia é geralmente o tratamento cirúrgico de escolha. Em relação à abordagem axilar, as indicações são as mesmas que para as mulheres:
Axila clinicamente livre: Biópsia do linfonodo sentinela.
Tratamento axilar.
Tratamento Radioterápico: A radioterapia, que utiliza radiação ionizante, é indicada para tumores localizados, em situações onde não há necessidade de retirada de parte da mama ou em casos em que a remoção total não é viável.
Tratamento Sistêmico:
O tratamento sistêmico pode incluir hormonioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia. Dependendo de diversos fatores, uma ou mais modalidades de tratamento podem ser aplicadas isoladamente ou em combinação com outros métodos, como radioterapia ou cirurgia.