O câncer de bexiga é o segundo tumor urológico mais frequente, e sua incidência aumenta a partir dos 60 anos.

A perda de sangue na urina (hematúria) micro ou macroscópica é o sintoma principal, mas outros sintomas irritativos do trato urinário baixo, como polaciúria, disúria e urgência em urinar também podem aparecer. Outros sintomas gerais nos casos avançados como anemia, emagrecimento, massas pélvicas também podem estar presentes.

O principal fator de risco para o aparecimento do câncer de bexiga é o tabagismo. Além dele, exposição a derivados do petróleo e alguns tipos de tinta.

O Diagnóstico do Tumor de bexiga se dá através de alguns exames como o Ultrassom de abdome que pode mostrar tumores maiores que 0,5cm na parede da bexiga. Mas o exame padrão-ouro é a cistoscopia (exame que se filma internamente a bexiga). Na cistoscopia é possível visualizar tumores pequenos e realizar biópsias das lesões para uma melhor elucidação diagnóstica e estadiamento da doença.

Cerca de 75% dos tumores de bexiga são identificados na sua fase inicial. Quando isso ocorre, o melhor tratamento é a realização da RTUb (Ressecção Trans-Uretral de Bexiga), uma cirurgia sem cortes que retira o nódulo, além disso, conseguimos saber se o tumor é superficial ou infiltrativo.

Em casos mais avançados é necessária a realização de cirurgias mais agressivas como a Cistectomia (retirada completa da bexiga) e quimioterapia.

Por causa disso, toda hematúria (sangue na urina) deve ser devidamente investigado com exames para se detectar precocemente o câncer de bexiga.